The Historical and Technological Evolution of the Industrial Design: from the Industrial Revolution to the Ecodesign

Palavras-chave: Design e consumo, Revolução Industrial e Ecodesign, História do Desenho Industrial

O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Esse consumismo, cuja base histórica não havia preocupação com o meio ambiente, hoje traz pensamentos diferentes, surgindo assim o Ecodesign.

Key-words: Design and consumption, Industrial Revolution and Ecodesign, History of the Industrial Design

The world never more was the same after the Industrial Revolution. Industrialization sped the manufacture process, what it was not possible during the artisan period. The industry brought the development, in a model of liberal economy, that today leads to the mentally ill consumerism of industrialized products. This consumerism, whose historical base did not have concern with the environment, today brings different thoughts, thus appearing the Ecodesign.

Introdução

A evolução histórica do Desenho Industrial, que tem suas raízes na tradição artesanal, mostra que nos dois últimos séculos houve uma total transformação do ambiente no qual habitamos, devido à introdução da indústria mecanizada e seus artefatos e mecanismos. Inicialmente, os produtos eram artesanais ou pré-industriais, e estavam ligados a uma produção unitária ou em pequenas séries.

Vários foram os movimentos em busca do que seria a perfeição, do que seria o melhor; cada um teve o seu valor de aprendizado na sua época. Durante anos, Artistas, Designers, Arquitetos e Engenheiros, buscaram as melhores formas, as melhores cores, as melhores idéias. Cada um contribuindo com o seu conhecimento, pesquisando novas técnicas, novas tecnologias e novos rumos e tendências.

Houve também as crises mundiais, que acabaram por influenciar as indústrias e diretamente os consumidores. As novas exigências forçaram as empresas a procurarem novos métodos para conseguirem driblar essas crises. Criaram ilusões, inventaram sonhos, e os venderam aos consumidores. A economia voltou a crescer, pois havia mais empregos nas indústrias e empresas. Quanto mais se vendia, mas se precisava vender; o consumidor é levado por essa onda de consumismo alienado, e se deixa levar sem mesmo perceber. Está no inconsciente.

Esse grande consumismo que atinge a toda população mundial, inclusive os países periféricos, acaba por encontrar outros problemas: o esgotamento e a escassez de matéria-prima de fontes não renováveis, como o petróleo para a concepção do plástico, por exemplo; a poluição do meio ambiente, como rios, mares e o próprio ar, através de descartes de materiais não biodegradáveis e a queima de óleos e combustíveis, provenientes de automóveis. Conforme a sociedade avança tecnologicamente, novos problemas vão surgindo, novas soluções são buscadas e implantadas. O desenvolvimento é irreversível.

Os principais Movimentos do Desenho Industrial

A Revolução Industrial do século XVIII trouxe consigo a produção comercial em larga escala. Os objetos e artefatos poderiam ser produzidos com novos materiais, como o ferro fundido, por exemplo, utilizando-se

novas técnicas, como estamparia, moldagem, laminação e envernizamento. Mas essa ruptura entre produção e uso dá início a várias manifestações de retorno ao artesanato em várias partes do mundo.

Movimentos como Arts and Crafts (1860 – 1900), influenciado por William Morris, na Inglaterra, retorna ao artesanato. Seus produtos têm um preço muito elevado, visto que o processo mecânico permitia produzir milhares de artigos baratos no mesmo período de tempo, e pelo mesmo preço, de um único objeto feito artesanalmente. Mas os ideais de Morris influenciam os industriais a modificarem alguns dos seus modelos.

Assim, no fim do século XIX e início do século XX, surge o movimento Art Noveau, onde as formas e as curvas fazem freqüentemente referência à natureza, e o ornamento era aceito como uma função integral, às vezes sem nenhuma harmonia entre os dois. Essa foi a primeira tentativa de reunir a arte e a técnica. Essa nova tendência aparece simultaneamente em diferentes países da Europa, como o Jungestil na Alemanha, Floreale na Itália, Secession na Áustria e Liberty na Inglaterra.

Em 1917 surge na Holanda o De Stjil, com uma abordagem de caráter cubista influenciado por Mondrian, baseado nas linhas retas e nas cores primárias; foi a abstração dos motivos naturalistas. Também surge no mesmo ano o Construtivismo, manifesto realista que rejeita a arte pela arte.

Dois anos depois, surge a Bauhaus, na Alemanha, a partir da Escola de Artes e Ofícios e da Academia de Arte, fundada por Walter Gropius. A escola de arquitetura e de artes aplicadas quis reencontrar um elo entre o artesanato e o design industrial. Era caracterizada pelas superfícies sem adornos e pelas suas formas funcionais. Essa influência da Bauhaus ainda é muito forte atualmente.

Já em 1913 foi criada a base do moderno sistema de produção em série, por Henry Ford, que ficou conhecida como Fordismo, com a criação do automóvel “Modelo T”, tremendamente popular. O automóvel possuía um design padrão com as partes intercambiáveis em um sistema de produção em linhas móveis de montagem. Esse sistema foi fortemente influenciado pelo engenheiro mecânico Frederick Winslow Taylor, que fez uma análise científica dos postos de trabalho a fim de eliminar os desperdícios de tempo e de movimento, que ficou conhecido como Taylorismo.

Depois de 1918, houve uma enorme expansão da capacidade produtiva, surgindo assim uma explosão de consumo. O crescimento da produção em massa levava a uma busca constante de métodos para reduzir custos e aumentar as vendas. Novos materiais, aprimoramento de métodos de produção, padronização e racionalização, auxiliavam na redução de custos por unidade. Uma grande ênfase na forma visual também tornou-se um instrumento para alavancar as vendas, pois a imagem visual era frequentemente mais difundida que o próprio produto.

– “A Sociedade do Descartável” (Schonberger, R., 1982)

Na América, em 1929, o crash de Wall Street e a Grande Depressão que se seguiu, fez com que os fabricantes tornassem-se muito mais competitivos. Os produtos do dia-a-dia tinham que ser mais chamativos e elegantes do que os dos concorrentes. Mas, devido à crise que se instalava, investimentos em novos produtos eram dispendiosos, pois dependia de pesquisa. Começa-se então a reestilizar os produtos que já estavam em fabricação a fim de que parecessem novos.

Começa assim uma demanda por novidade, que exigia alterações nos produtos para manter o interesse do consumidor. E a padronização era consequência da demanda de preço baixo. Surge então o styling, que é a introdução de mudanças no estilo externo, enfatizando o aspecto estético, sem muitas vezes haver mudanças tecnológicas relevantes. Este foi introduzido para disfarçar e/ou realçar mecanismos inerentes a um produto, acrescentando valor. Um grande fenômeno do styling foi o aerodinamismo, que aplicavam formas arredondadas utilizadas em automóveis e aviões a objetos estáticos, como enceradeiras e ferro de passar roupa.

 

 

Figura 1: Sixten Season, enceradeira B9 para a Electrolux, 1948

Figura 1: Sixten Season, enceradeira B9 para a Electrolux, 1948
Fonte: Design Industrial A-Z, 2001, p. 671

O styling também foi usado como meio para a obsolescência programada. Esta é o centro de uma das maiores discussões sobre o consumismo e sustentabilidade global em todo o mundo. Ela limita intencionalmente a vida dos produtos, obrigando os consumidores a consumir cada vez mais. Assim, das oficinas e fábricas que saíam objetos para satisfazer as necessidades da população, agora vem atender aos seus desejos.

Dessa forma subjetiva surge o grande “espetáculo” (Guy Debord, 1977), onde a simples aparência passa a ser a afirmação da vida humana. Hoje há um consumismo alienado por bens materiais e mercadorias modernas. A publicidade e o marketing ajudam e têm força sem igual, conseguindo transformar o consumidor em um “consumidor de ilusões”. Os produtos passam a ter uma necessidade que não é real, e passam a ser indispensáveis. Nunca se produziu e se consumiu tanto em outra época.

 

As empresas e indústrias aprenderam a cultivar cada vez mais o gosto dos consumidores pelas novidades e variedades. Estes, já se acostumaram com as mudanças anuais nos estilos e design dos produtos. “A sociedade do descartável” (Schonberger, R., 1982) já aguarda ansiosa para saber qual será a próxima novidade que as empresas prepararam. Os produtos de hoje muitas vezes levam os consumidores a sentirem necessidade deles, saindo assim do plano racional para o plano emocional. O consumidor passa a ter sensações de satisfação ao comprar, mas isso nem sempre é consciente. A sociedade cobra dele que esteja sempre in, na moda, e que consuma e consuma cada vez mais.

A Administração da Produção

A crise do petróleo induzida pela OPEP em 1973, quadruplicando seu preço, foi sentida especialmente nos setores industriais baseados em materiais consumidores de grande quantidade de energia, como o alumínio, o plástico, o cobre e o aço, materiais básicos estes que produziam a maior parte dos produtos. Com isso, as empresas passam a revisar os processos de administração dos materiais.

Surge assim no Japão o sistema Just-in-Time, que adotava um controle mais severo sobre o uso dos materiais, pois o Japão dependia de materiais e de fontes energéticas do exterior. Várias empresas adotaram

o sistema, com métodos simples e engenhosos, elevando a produção através da eliminação do desperdício. A Toyota foi a pioneira, por isso o método ficou conhecido como Toyotismo.

Nos Estados Unidos foi criado o sistema de “planejamento dos materiais necessários” (Richard Schonberger, 1982), que planejava a administração da produção e dos estoques, baseados nos computadores. Houve um controle maior nos estoques do material em processamento e das matérias-primas, já que os produtos eram estocados parcialmente finalizados. Foi nesse momento que a indústria passou a se especializar na administração industrial. Aprendeu-se muito a respeito da fabricação de produtos.

A relação com o meio ambiente

A pesquisa científica e tecnológica nesta última década tem mostrado novos rumos tanto para a utilização de novos materiais, quanto para novas formas de utilização dos materiais já conhecidos e usados nos produtos. As propriedades dos novos usos dos materiais e suas novas aplicações têm gerado grande número de materiais alternativos aos que eram utilizados tradicionalmente. Antes, era apenas um material para vários produtos, mas hoje já é possível a escolha entre vários materiais para um mesmo produto. Com isso, é possível adequar-se o material às especificações de um determinado produto.

Um dos produtos mais poluidores do meio ambiente é sem dúvida o automóvel. Ele é o único que polui mesmo quando parado, devido à evaporação de seus óleos e combustíveis. Mas muito se tem feito para amenizar esse problema; as diretrizes da União Européia sobre o final do Ciclo de Vida de Veículos (200/5/EC), de 21 de outubro de 2000, requer, entre outras cláusulas, que os países membros da União Européia restrinjam o uso de metais pesados nos veículos, a partir de 2003, e garantam que um mínimo de 95% dos veículos sejam reutilizáveis ou recuperáveis até 2015. No Brasil, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em 26 de março de 2002, preparou uma proposta, que, dentre outras metas, prevê o estímulo para a troca de veículos com mais de 15 anos de uso por um zero KM, a fim de que os velhos sejam encaminhados para o sucateamento e reciclagem dos materiais.

Muitas indústrias, principalmente na área automobilística, têm usado como material alternativo a fibra da casca de coco nos assentos, encostos e apoios de cabeça nos automóveis. A fibra, além de ser resistente, durável, reciclável e biodegradável, possui uma vida útil, quando manufaturada, de 90 anos. A Alemanha é o país que mais utiliza a fibra, por meio da Daimler Chrysler, que foi uma das primeiras montadoras a empregar fibras naturais em componentes para veículos.

Hoje, um termo que está sendo amplamente utilizado é logística reversa. Ele significa o gerenciamento do ponto de consumo até o seu ponto de origem, o que seria o reverso da logística direta, que gerencia o ponto de compra até o consumo. Muitas são as indústrias que passaram a trabalhar focando o fluxo do retorno de materiais e peças para reaproveitamento, como por exemplo, indústrias de eletrônicos e a automobilística. A utilização da logística reversa se deve a três fatores (Naveiro,R., Hatschback, R., 2003): questões ambientais, onde as empresas estão sendo cada vez mais responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos; concorrência, pois os consumidores valorizam as empresas que substituem produtos danificados; redução de custos, com o retorno dos materiais a fim de serem reciclados ou reaproveitados.

 

Figura 2 – Representação Esquemática dos Processos Logístico Direto e Reverso
Fonte: Panorama da Reciclagem de Compontes no Setor Automobilístico (2003)

A reciclagem é lucrativa do ponto de vista da redução de gastos com a energia para a fabricação de novos materiais e com a economia do meio ambiente, já que materiais reciclados serão incorporados aos novos materiais. Para isso, o projeto do produto deve levar em consideração os requisitos de pós-uso e reciclagem, visto que materiais reciclados ainda possuem uma imagem negativa devido a sua aplicabilidade limitada, propriedades técnicas e falta de preferência.

O Ecodesign e o Desenvolvimento Sustentável

O Ecodesign está, em primeiro lugar, preocupado com a redução do desperdício e do consumo de energia e de matérias-primas. Um dos pioneiros foi Richard Buckminster Fuller, que já na década de 20 promoveu uma “ciência de design” que se baseava no conceito de “fornecer o máximo com o mínimo”.

A crise do petróleo da década de 70 fez perceber a problemática da falta de recursos naturais para as indústrias. E já na década de 80 os diversos desastres ambientais, que foram provocados pelo homem, tornaram imprescindível levar em consideração o ciclo de vida dos produtos.

No início dos anos 90 foi criado nos Estados Unidos um método de acompanhamento da vida de um produto desde o “fim” do seu ciclo até o “começo”, conhecido como ACV (Análise do Ciclo de Vida). Esse método é uma forma de se avaliar os possíveis impactos ambientais gerados por um determinado produto, desde a extração de sua matéria-prima até o seu destino final após o consumo.

As questões ambientais têm ganhado grande intensidade, trazendo assim uma tendência irreversível. Vários conhecimentos aliados geram a multidisciplinaridade e a engenharia simultânea, onde os profissionais das mais diversas áreas se unem trazendo propostas que tendem a unir-se, visto que abrange diversos aspectos técnicos, econômicos e sociais. Assim, o desenvolvimento tecnológico e a organização da produção podem gerar alternativas concretas de tratamento e redução da geração de resíduos.

A gestão ambiental busca benefícios econômicos diretos para as empresas que a adotam, como a economia de energia e de matéria-prima, e a imagem da empresa perante o consumidor, cada vez mais consciente e exigente, que passam a optar por produtos passíveis de serem reciclados após o seu ciclo de vida. Assim, o conceito de competitividade com sustentabilidade, passa a ser uma estratégia para as empresas, juntamente com a aceleração de inovações tecnológicas. A Produção Mais Limpa (PML) utiliza materiais e processos menos poluentes e mais recicláveis. Atender às exigências ambientais é sem dúvida um grande desafio para as empresas, tanto no que diz respeito à inovação quanto à criatividade.

 

Figura 3 – Lâmpada Fluorescente Neo Ball desenvolvida pela Toshiba, 1998, tem uma vida seis vezes superior à de uma lâmpada comum e usa um quarto da sua energia
Fonte: Design Industrial A-Z, 2001, p. 620

Várias empresas têm adotado inovações em materiais dentro do que diz respeito às questões ambientais. Como exemplo, o desenvolvimento do pára-lamas de automóveis de plástico, desenvolvido pela GE Plastiques em parceria com a Renault e a Omniun Plastics. O pára-lamas é produzido à partir de poliamida e polipropileno (PA e PP), sendo ao mesmo tempo “flexíveis, resistentes e recicláveis” (Medina, H., 2003).

Outros produtos têm sido reaproveitados ou reutilizados com outras funções mais sociais, como por exemplo, o aproveitamento das embalagens “Longa Vida” como subcobertura sob o telhado ou como persiana, a fim de evitar a passagem das radiações luminosas ou infravermelhas pelo sol, sendo refletidos pelo alumínio contido nas embalagens. Este foi um projeto desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, em 2001.

Ainda como reaproveitamento de materiais com fins sociais, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, CEFET/PR, desenvolveu um sistema de utilização dos blocos tipo “ISOPET” na construção de casas populares, utilizando uma tecnologia alternativa a partir de rejeitos como o EPS (isopor) e garrafas PET. É formado um concreto leve com o EPS, e as garrafas são utilizadas inteiras e tampadas no interior do bloco. Com isso, preservou-se o meio ambiente, integrou-se comunidades e valorizou-se o ser humano.

Considerações Finais

Muitos movimentos influenciaram a forma do design que conhecemos hoje, passando pelo rígido desenho de linhas retas, até as formas mais orgânicas. Muitos também foram os avanços tecnológicos que ocorreram desde a Revolução Industrial: novos processos de transformação e fabricação foram incorporados, e novos materiais foram processados e utilizados em larga escala pelas indústrias.

Um dos materiais mais utilizados hoje é o plástico. Pela sua facilidade de moldagem, é utilizado desde peças mais simples e pequenas até peças grandes e mais complexas. Alguns autores afirmam inclusive que vivemos na “Era do Plástico”. O plástico tornou-se indispensável, e praticamente todos os bens duráveis que são fabricados hoje utilizam o plástico na sua composição. Desde eletrodomésticos e eletroeletrônicos até peças mais complexas de automóveis.

O problema do plástico é que, apesar de sua facilidade de moldagem, ele é derivado de uma fonte não renovável: o petróleo. E apesar de ser um material reciclável, ainda é pequeno o incentivo para a reciclagem. Hoje, é muito fácil encontrar garrafas PET, por exemplo, abandonadas na natureza. Embalagens descartadas, peças inutilizadas, pneus velhos, etc. Materiais biodegradáveis já estão sendo utilizados, mas ainda há muito desperdício em lixões e em aterros de materiais que não o são. A reciclagem e a utilização de material reciclado deve ser incentivado e utilizado em especificações dos produtos.

A ecoeficiência significa consumir menos energia e equilibrar o desenvolvimento econômico com o ambiental, através da conservação dessa energia, reciclagem e sustentabilidade. A agressão ambiental muitas

vezes é inevitável, mas para garantir a sustentabilidade, deve-se dar à natureza tempo suficiente para que ela consiga reagir para compensar esses danos. Só assim a ecoeficiência de um projeto é garantida. Deve-se produzir mais com menos insumos, menos matéria-prima e menos poluição.

 

Essa evolução histórica e tecnológica do Desenho Industrial vem mostrar que cada época tem o seu momento e a sua demanda. Se a preocupação anterior era unir arte e design, hoje o mundo se vê preocupado com o ambiente em que vivemos. Muito já foi feito até aqui para preservá-lo, mais ainda há muito a ser feito. Hoje não cabe somente a indústria escolher materiais que sejam passíveis de serem reciclados, mas um incentivo e conscientização da população são fundamentais para que esses materiais descartados possam voltar a seu ponto de origem, dando início a um novo ciclo.

Bibliografia

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SCHMUTZLER, L. Projeto Forro Vida Longa, UNICAMP, 2001

 

*Artigo publicado no 3o Congresso Internacional de Pesquisa em Design, 2005

LOURENÇO, Andréa de A.. A Evolução Histórica e Tecnológica do Desenho Industrial: da Revolução Industrial ao Ecodesign. In: 3o Congresso Internacional de Pesquisa em Design, Rio de Janeiro, 2005.

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